Todo candidato pretendente a algum cargo público eletivo, tem como objetivos principais, o PODER, como membro da máquina governativa que passa a ser, e o SUBSÍDIO, em qualquer caso tentador e suficiente para manter o ocupante do cargo público por, pelo menos, quatro anos na "mamata" seja relevante ou não o seu desempenho.
Respeitadas as gloriosas exceções, o político assim eleito não será, com certeza, um soldado abnegado na anciosa busca de soluções que respondam aos mais legítimos enteresses das populações.
Na maioria dos casos, aquietam-se, silentes e totalmente indiferentes á confiança que os eleitores neles depositaram, alimentados tranquilamente dos recursos financeiros extraídos, em grande parte, dos trabalhadores e de famílias mais necessitadas. Quando não trocam a própria dignidade (se ainda a tem) por algum tipo de mensalão, mensalinho, ou por acordos corruptíveis. Assim acontece nas esferas municipal, estadual e federal.
Se a cara que os políticos e governantes mostram é de palhaçada geral, não foi por acaso que o povo elegeu um arremedo de palhaço - pálida caricatura de comediante - semianalfabeto e totalmente ignorante da importância do cargo que lhe foi reservado, disposto, quem sabe, a aumentar, em risos grotescos a turbulência do grande circo.
E o povo eleitor, cuja maioria faz uso do voto apenas para provar sua cidadania, recolhe-se à pequenez do que resulta sua grande força, ficando na monótona expectativa de que os candidatos escolhidos sejam movidos pela mesma força da fênix e produzam as alegrias que todos esperam ter.
Uma pena que políticos tão despreparados quanto inúteis, separados literalmente do seu grande dever de representar dignamente a vontade dos que os elegem, no final acabem sendo, drásticamente, tambem, a cara desse mesmo povo!
C&H
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